terça-feira, junho 17, 2008

Por que eu amo crianças



 Uma menina estava conversando com a sua professora. A professora disse que era fisicamente impossível que uma baleia engula um ser humano porque, apesar de ser um mamífero muito grande, a sua garganta é muito pequena.
A menina afirmou que Jonas foi engolido por uma baleia. Irritada, a professora repetiu que uma baleia não poderia engolir nenhum ser humano; era fisicamente impossível. A menina, então, disse:
- Quando eu morrer e for pro céu, vou perguntar a Jonas.
A professora lhe perguntou:
- E o que vai acontecer se Jonas tiver ido para o inferno?
A menina respondeu:
- Então é a senhora que vai perguntar.

Uma professora de creche observava as crianças de sua turma desenhando. Ocasionalmente passeava pela sala para ver os trabalhos de cada criança.
Quando chegou perto de uma menina que trabalhava intensamente, perguntou o que desenhava.
A menina respondeu:
- Estou desenhando Deus.
A professora parou e disse:
- Mas ninguém sabe como é Deus.
Sem piscar e sem levantar os olhos de seu desenho, a menina respondeu:
- Saberão dentro de um minuto.

Uma honesta menina de sete anos admitiu calmamente a seus pais que Luís Miguel havia lhe dado um beijo depois da aula.
- E como aconteceu isso? - perguntou a mãe assustada.
- Não foi fácil - admitiu a pequena senhorita - mas três meninas me ajudaram a segurá-lo.

Um dia, uma menina estava sentada observando sua mãe lavar os pratos na cozinha. De repente, percebeu que sua mãe tinha vários cabelos brancos que sobressaíam entre a sua cabeleira escura. Olhou para sua mãe e lhe perguntou:
- Porque você tem tantos cabelos brancos, mamãe?
A mãe respondeu:
- Bom, cada vez que você faz algo de ruim e me faz chorar ou me faz triste, um de meus cabelos fica branco.
A menina digeriu esta revelação por alguns instantes e logo disse:
- Mãe, por que TODOS os cabelos de minha avó são brancos?

Um menino de três anos foi com seu pai ver uma ninhada de gatinhos que haviam acabado de nascer. De volta a casa, contou com excitação para sua mãe que havia gatinhos e gatinhas.
- Como você soube disso? - perguntou a mãe.
- Papai os levantou e olhou por baixo - respondeu o menino. - Acho que ali estava a etiqueta.

Todas as crianças haviam saído na fotografia e a professora estava tentando persuadi-los a comprar uma cópia da foto do grupo.
- Imaginem que bonito será quando vocês forem grandes e todos digam "Ali está Catarina, é advogada", ou também "Este é o Miguel, agora ele é médico".
Ouviu-se uma vozinha vinda do fundo da sala:
- "E ali está a professora. Já morreu."

Pérolas colhidas pelo médico foniatra, jornalista e escritor Pedro Bloch em seu consultório.

3 comentários:

Marilia disse...

puta, que delícia....

Maria Angélica disse...

adoro! e já comecei a minha coleção de "pérolas" também... :-)

e sua mãe, está melhor?

beijos

Suzana Elvas disse...

Tá sim, Angelique. Ainda teve uns três desmaios, baixou hospital em todas elas, mas está, nas palavras dela, "pronta pra outra".

Foi barbeiragem do médico que a atendeu na emergência do hospital aqui em frente, que não perguntou que remédios ela tomava normalmente. O que ele receitou para a pressão alta não casou com um dos que ela toma no dia-a-dia - que, entre outros efeitos, baixa a pressão. E o resultado é que o coração dela quase parou.