quinta-feira, junho 16, 2011

Pé na porta

Um trabalho que eu poderia ter terminado em três dias - e há uma semana que eu faço tudo menos a maldita revisão. Maldita.
Uma gripe horrível. Dor de garganta. Asma. Muita febre. Maldita duas vezes.
Catatau vai viajar para o acampamento da escola, e eu peço em tom de brincadeira (e como meu coração falou sério) pra ela não ir. Não vai, por favor.
Zé Colméia jogou futebol, se divertiu, e nada estudou. Na hora de dormir, o que é pronome pessoal oblíquo? Por que você não explica? Você é uma péssima mãe.
Olho para o teto e vejo a tinta se desprendendo das tábuas. Passo pela sala e ajeito os dois colchões empilhados em cima do sofá, ao lado das caixas do beliche que não foi montado.
Imagino reformas e faço planos que se evaporam quando fecho os olhos à noite.

Alguém já disse que a vida só tem sentido ao se perseguirem objetivos.
E, tristeza, hoje eu não tenho nenhum.

Nenhum comentário: